Anonymous
O começo da semana de três dias começou com o pé direito, pelo menos pra mim. Cheguei hoje no trabalho e logo baixei o novo do Tomahawk, uma das bandas de Mike Patton que lançou dois álbuns como quarteto e, neste terceiro trabalho, virou trio. Além de Patton, o grupo é formado pelo guitarrista Duane Denison (ex-Jesus Lizard) e o baterista John Stainer (Battles e ex-Helmet).
Simplificando muito, Anonymous é um disco que homenageia a cultura dos índios nativo-americanos. Desapontado com a falta de respeito pela verdadeira música indígena nos Estados Unidos, Duane fez uma extensa pesquisa sobre o assunto, encontrando diversas gravações e composições extremamente antigas, quando os registros eram, de fato, mais agressivos e intensos.
O disco foi nomeado após Duane observar que lidava com inúmeras composições que não continham créditos, verdadeiras obras cujos autores nunca assinaram. Portanto, essas treze músicas, até onde entendi, são realmente indígenas. Tudo com a impecável roupagem Tomahawk. Se você espera o rock trivial dos dois primeiros álbuns da banda, definitivamente vai se dar mal ouvindo Anonymous. E, posso adiantar, esse disco vai dividir opiniões.
Concluindo, achei Anonymous um ótimo disco. Bem coerente e extremamente bem executado. Há experimentações, climas sombrios, passagens que lembram Frank Zappa, coisas com a cara do Patton, composições bem diferentes de tudo que há por aí, canções verdadeiramente de raiz. Um álbum esquisito que é, ao mesmo tempo, acessível e pop.
Simplificando muito, Anonymous é um disco que homenageia a cultura dos índios nativo-americanos. Desapontado com a falta de respeito pela verdadeira música indígena nos Estados Unidos, Duane fez uma extensa pesquisa sobre o assunto, encontrando diversas gravações e composições extremamente antigas, quando os registros eram, de fato, mais agressivos e intensos.
O disco foi nomeado após Duane observar que lidava com inúmeras composições que não continham créditos, verdadeiras obras cujos autores nunca assinaram. Portanto, essas treze músicas, até onde entendi, são realmente indígenas. Tudo com a impecável roupagem Tomahawk. Se você espera o rock trivial dos dois primeiros álbuns da banda, definitivamente vai se dar mal ouvindo Anonymous. E, posso adiantar, esse disco vai dividir opiniões.
Concluindo, achei Anonymous um ótimo disco. Bem coerente e extremamente bem executado. Há experimentações, climas sombrios, passagens que lembram Frank Zappa, coisas com a cara do Patton, composições bem diferentes de tudo que há por aí, canções verdadeiramente de raiz. Um álbum esquisito que é, ao mesmo tempo, acessível e pop.
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