04/10/2007

Unicorns Are People Too!

Eu me lembro a primeira vez que ouvi o Unicorns. Foi como se alguém tivesse dado um tiro na minha cabeça. Naquela época, descobrir o mix perfeito entre o esquisito, o pop e o despretensioso foi como salvar a Princesa Zelda do perigo iminente. Nunca soube dizer quais foram as influências deles. Até hoje não sei de onde o Nicholas Diamonds tira as idéias dele e, se alguém souber, faça o favor de me avisar, porque eu quero deixar anotado no meu caderninho. Depois veio o Islands e o Return To The Sea, mas isso fica pra um outro dia.

Sei que você provavelmente já ouviu o clássico Who Will Cut Our Hair When We're Gone? Se não, está perdendo o que talvez possa ser o melhor lançamento de 2003. O que talvez muitos ainda não ouviram são as primeiras coisas que o Unicorns gravou. As demos, assim como o primeiro álbum (Unicorns Are People Too), são impressionantes e quase tão necessários quanto o trabalho que já citei no começo do parágrafo. O lo-fi predomina, o lado pop está um pouco mais escondido, mas a genialidade das composições está lá, em cada detalhe.

Por isso posto aqui três docinhos: os bootlegs Three Inches of Blood e All Makes, Parts and Collisions e o primeiro álbum deles, o Unicorns Are People Too. Obrigatório para qualquer fã.